Um espaço para partilha de ideias relacionadas com as práticas artísticas
e os seus efeitos terapêuticos, com destaque para a vertente musical

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Didgeridoo na Musicoterapia


As aplicações terapêutica, preventivas e curativas, associadas ao didgeridoo são inúmeras e eficazes em muitos quadros clínicos e patologias específicas tais como: Apneia do sono, Asma, Insónia, Ansiedade, Hiperactividade, Depressão, Fobia, Efisema Pulmunar, Sinusite, Renite, Terapia da Voz, etc...


  • Promove reabilitação directa e indirecta em vários problemas pneumonológicos, melhorando os aspectos funcionais da fisiologia, da energia e da psicologia associados a certos distúrbios do pulmão e da respiração;
  • Oxigena o cérebro, bem como o corpo de forma geral, incrementado o bom funcionamento do nosso metabolismo bem como a energia resultante desta optimização;
  • Ajuda a regular o sistema endócrino, bem como o sistema nervoso, facultando a descontracção e coordenação harmoniosa do corpo e da mente;
  • Melhora a ergonomia, se o professor for cauteloso e atencioso, na correcção da postura, contribuindo para o fortalecimento dos músculos das costas e do ventre;
  • Estimula a consciência corporal no geral, beneficiando em exclusivo o sistema-laringe-cordas vocais-maxilar-língua-bochechas-lábios, contribuindo para o aumento da amplitude respiratória bem como da capacidade da respiração;
  • Revela-se também uma ferramenta muito útil no processo de desintoxicação medicamentosa, bem como na perda de vícios (tabaco, drogas,etc...), uma vez que a vontade do indivíduo seja concordante... :) Contribui assim, de forma inovadora para a reeducação de bons hábitos e padrões comportamentais :), visando maior qualidade de vida relacional;
  • Optimiza a gestão do Stress e Qualidade de Vida, e também do tempo/timing requisitado perante as exigências em que nos vamos encontrando;
  • Facilita a expressividade e comunicação diante dos demais, contribuindo para a manifestação das nossas sensações, emoções e ideias. Ajuda-nos, indirectamente, a realizar os nossos propósitos de vida :)
  • Para além das relações intrínsecas e positivas do didgeridoo com a musicoterapia, é bom realçar os aspectos lúdico-pedagógicos e de desenvolvimento humano;
  • Associado ao crescimento e desenvolvimento interior, com base no auto-conhecimento, revela-se uma excelente ferramenta de Meditação inspirada na prática do Pránáyama (Técnica de gestão da bio-energia através de exercícios respiratários) ou do Swára Yoga (Yoga do alento/respiração) :)
  • Ajuda-nos a relaxar de forma quase imediata, profunda e hipnótica quando utilizado na Massagem de Som e Vibração, cuja experiência nos convida à hiperstesia e à vivência sinestésica da percepção. O contrário também é verdade, dependendo do tom/frequência do instrumento e qualidade da sua tocabilidade, podendo-nos levar expansivamente ao transe rítmico e êxtase da catarse resultante dos estímulos cardíacos, sensoriais e mentais;
  • Incrementa a boa abstracção, a correcta concentração e a imaginação criativa tão fundamental na solução dos problemas do dia-a-dia e outros, crónicos, da vida.


Deduz-se, assim, que o potencial de aplicação do Didgeridoo é imenso, através de possíveis contribuições em inúmeros contextos (Empresas, Escolas, Institutos, Universidades, Hospitais, Clínicas, etc..), cursos de saúde (Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Terapia da Fala), formações lúdico-pedagógicas e artísticas (Assistentes Sociais, Animadores Socio-Culturais, Actores, Músicos, Professores, etc...).

Óbvio e redundante será mencionar o potencial musical, artístico e criativo associado a este instrumento milenar com grande valor histórico, sociológico e antropológico, uma vez que combina na perfeição com todos os estilos de música e instrumentos, resultando numa surpreendente ponte fusional de resgate cultural entre diferentes tradições."



Texto de Bruno Teixeira @ http://www.didgeridootriboo.blogspot.com/


sábado, 22 de outubro de 2011

Reabilitar em Palco - III Encontro Nacional de Dança, Teatro e Música


A Dança, a Música e o Teatro são ferramentas da Área da Reabilitação.

O III Reabilitar em palco sugere diversos espectáculos, a realizar em espaços diferentes, unindo o público ao artista numa relação com a diferença.

O Teatro Virgínia associa-se a esta iniciativa acolhendo-a no dia 26 de Novembro.

Organização CRIT - Centro de Reabilitação e Integração Torrejano e INR - Instituto Nacional para a Reabilitação

Para mais informações consultar o programa respectivo ou em www.crit.pt
Informação acedida em tetraplegicos.blogspot.com

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Robert Gupta: Music is medicine, music is sanity


Violinist Robert Gupta joined the LA Philharmonic at the age of 19, and maintains a passionate parallel interest in neurobiology and mental health issues. He talks about a violin lesson he once gave to a brilliant schizophrenic musician, and emphasizes what he learned: music is medicine, music is sanity.
From TED. Unmissable!

sábado, 1 de outubro de 2011

Dia Mundial da Música - 1 de Outubro de 2011

HOJE comemora-se o dia mundial da música! Este post pretende constituir uma dedicatória a todos os músicos, musicoterapeutas, cantores, maestros, compositores, DJ's, musicólogos, luthiers, produtores musicais e todos aqueles que vivem para sentir, percepcionar, compreender, usar, recorrer, manipular, transformar, interpretar, criar, recriar, ouvir e escutar música :)

A data foi instituída em 1975 pelo International Music Council, uma instituição fundada em 1949 pela UNESCO, que agrega vários organismos e individualidades do mundo da música.
Os objectivos da celebração do Dia Internacional da Música passam por:
  1. Promover a arte musical em todos os sectores da sociedade;
  2. Aplicação dos ideais da UNESCO como a paz e amizade entre as pessoas, evolução das culturas e troca de experiências.
Hoje, passadas mais de 3 décadas, a data continua a ser assinalada em todo o planeta.


A audição é o primeiro dos sentidos que desenvolvemos, pois ao 3.º mês de concepção já o bebé tem o seu aparelho auditivo acabado. De facto, é através dos ouvidos que tomamos o primeiro contacto com o mundo exterior, e é pelos ouvidos que se conhecem as primeiras características do pai e mãe, através das vozes que inundam a piscina amniótica do ventre materno.

As tentativas de definição de músicas são tantas quanto os ouvintes no mundo. Mas apesar desta diferença, permite a comunicação entre cristãos e muçulmanos, africanos e americanos, profissionais e amadores, crianças e avós, sem a necessidade de uma linguagem falada comum. Platão explica-o justificando que "...a Música penetra mais fundo na alma humana."

Hoje deixo a sugestão de ouvir uma música que lhe agrade especialmente, daquelas que transformam o coração numa fonte de bem-estar tal que somos levados a emanar tranquilidade pelos olhos e jorrar alegria num sorriso constante. Contudo, sugiro que o faça focando-se na tarefa de ouvir música em si, e não enquanto limpa a casa ou lê o jornal. Dedique-se só a ouvir, assimilando cada elemento sonoro, cada instrumento, cada timbre, cada ritmo, nota, velocidade e a retirar o máximo prazer deste exercício.
E se tiver coragem, cante uma canção. E esta actividade sim, pode ser feita enquanto toma banho :)

Imagem acedida em: http://culturascopio.com/wp-content/uploads/2009/09/musica.gif