Um espaço para partilha de ideias relacionadas com as práticas artísticas
e os seus efeitos terapêuticos, com destaque para a vertente musical

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Poetry Is Like Music to the Mind, Functional Magnetic Resonance Imaging Reveals

New brain imaging technology is helping researchers to bridge the gap between art and science by mapping the different ways in which the brain responds to poetry and prose.

Scientists at the University of Exeter used state-of-the-art functional magnetic resonance imaging (fMRI) technology, which allows them to visualise which parts of the brain are activated to process various activities.

No one had previously looked specifically at the differing responses in the brain to poetry and prose.

In research published in the Journal of Consciousness Studies, the team found activity in a "reading network" of brain areas which was activated in response to any written material. But they also found that more emotionally charged writing aroused several of the regions in the brain which respond to music. These areas, predominantly on the right side of the brain, had previously been shown as to give rise to the "shivers down the spine" caused by an emotional reaction to music.



When volunteers read one of their favourite passages of poetry, the team found that areas of the brain associated with memory were stimulated more strongly than 'reading areas', indicating that reading a favourite passage is a kind of recollection.


In a specific comparison between poetry and prose, the team found evidence that poetry activates brain areas, such as the posterior cingulate cortex and medial temporal lobes, which have been linked to introspection.

Professor Adam Zeman, a cognitive neurologist from the University of Exeter Medical School, worked with colleagues across Psychology and English to carry out the study on 13 volunteers, all faculty members and senior graduate students in English. Their brain activity was scanned and compared when reading literal prose such as an extract from a heating installation manual, evocative passages from novels, easy and difficult sonnets, as well as their favourite poetry.

Professor Zeman said: "Some people say it is impossible to reconcile science and art, but new brain imaging technology means we are now seeing a growing body of evidence about how the brain responds to the experience of art. This was a preliminary study, but it is all part of work that is helping us to make psychological, biological, anatomical sense of art."

Image from Irene Sheri

Info from Science Daily 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Para diminuir violência, escola demite seguranças e contrata professores de arte

O que fazer para controlar um crescente aumento da violência dentro das salas de aula – contratar seguranças? Expulsar alunos? Solicitar uma assessoria da polícia na região? O diretor de uma escola pública de Boston, Estados Unidos, resolveu tomar uma decisão que para muita gente pareceu loucura.

A escola Orchard Gardens foi considerada uma das cinco piores do estado americano de Massachusetts. Chegou-se ao ponto de proibir que os alunos levassem mochilas por medo de que trouxessem armas escondidas.

Eis que, em 2010, a escola entrou para o programa Turnaround Schools, uma iniciativa do Governo Federal para recuperar instituições em dificuldade. O diretor Andrew Bott foi contratado e uma das suas primeiras ações foi muito corajosa: demitiu grande parte dos funcionários de segurança e, com a mesma quantia de dinheiro, reinvestiu na contratação de professores de arte.

As paredes dos corredores tornaram-se muros de exposição, os entulhos que se acumularam durante anos no estúdio deram espaço às aulas de dança e a orquestra voltou a tocar. De acordo com Bott, o contato com as artes deixou os alunos mais motivados e com maior espírito empreendedor. Foi uma grande mudança para uma escola que antes era conhecida como “matadora de carreiras” dentro da rede estadual de Massachusetts.


Andrew Bott, o novo diretor, ainda usou a verba para fazer com que os alunos pudessem ficar mais tempo na escola – em vez de saírem as 14h30, eles passaram a ficar até às 17h30. Além das matérias obrigatórias, os cerca de 800 estudantes passaram a ter aulas de teatro, música, dança e artes plásticas.

O resultado surgiu rapidamente - depois de um período de 2 anos, a escola saiu do ranking das piores instituições de ensino público do estado para se colocar entre as melhores. A violência diminuiu drasticamente e o sucesso da nova gestão trouxe o reconhecimento para a Orchard Gardens.

O vídeo abaixo conta a história desta reviravolta:



Texto adaptado de Hypeness

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Cadeira que ajuda crianças incapacitadas a dançar

Uma professora norte-americana inventou uma cadeira que faz com que crianças com incapacidades motoras e/ou mentais consigam dançar. Para já, existe apenas um modelo no mundo.
 
Quando Merry Lynn Morris tinha 12 anos, o pai, Bill, sofreu um acidente de viação muito grave, que o deixou em coma, com mazelas cerebrais, na vista, na anca e no joelho. A paralisia parcial que tomou conta do seu corpo confinou-o, na maior parte do tempo, a uma cadeira de rodas.
 
A única altura em que Bill Morris demonstrava felicidade e evolução na sua condição era no salão de baile, onde fazia um tratamento à base de movimentos de dança, com o objectivo de exercitar o corpo. Merry Lynn cresceu com essa memória, dos tempos difíceis que o pai passou, mas também daquela terapia peculiar, que trouxe alguma alegria ao progenitor.
 
 
Agora, passados vários anos, Merry Lynn é professora de dança na Universidade do Sul da Flórida, nos EUA, e, ao aproveitar o conhecimento que tem na área com a experiência de vida que acumulou, criou uma cadeira que, actualmente, ajuda crianças com incapacidades motoras e mentais a dançar.
 
Designada de The Rolling Dance Chair, difere de qualquer outra cadeira pelo facto de o controlo ser a própria pessoa que se senta nela. Ou seja, se o utilizador se inclinar para a frente, a cadeira avança, e assim sucessivamente com as outras direcções. Além disso, é composta por um acento sintético transparente, rotativo, que permite à pessoa rodar sobre si mesma. A Rolling Dance Chair pode ainda ser controlada remotamente, com a funcionalidade "tilt" de um "smartphone".
 
A ideia de Merry Lynn só pôde ser materializada com a ajuda do departamento de engenharia da Universidade do Sul da Flórida, que pegou no conceito da professora e no financiamento proveniente de várias parte do país e tornou-o realidade. O único problema é que, para já, só está disponível um modelo.
 
 
 
 
Noticia de Daniel Cerejo - Público
 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Saúde com Arte - ConSentir o Som



Reportagam sobre Saúde com Arte - ConSentir o Som
Um programa da SAMP - Sociedade Artística Musical dos Pousos na Psiquiatria do Centro Hospitalar Leiria-Pombal (CHLP)
Reportagem RTP1 - Jornal da Tarde
2010